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Festa do umbu e dança com cansanção





A festa do umbu é uma das festas tradicionais dos Jiripankó um costume desse povo comemorado na colheita do umbu, num sábado antes da festa é feita a abertura onde se dançam os praiá, que irão abençoar as dançadeiras de cansanção, como de costume nessa tradição é posto um cesto de frutas para um praiá, geralmente são os pais ou mães de praiá que fazem a oferenda ao seu mestre encantado. Nesse cesto coloca-se frutas da localidade, que para os Jiripankó indica, a fartura desse novo ano, essa tradição é visto todos os anos no terceiro domingo de fevereiro, com termino em março, são quatro sábados e domingos de festa, os praiá dançam na noite de sábado entoado ao som do maracá, resgatando processo histórico feito onde é feito pelo pajé Elias Bernardo, nessa mesma noite fazem a dança dos passos, nessa dança, são feitos cantos que na maioria representam animais, onde são emitido sons pelos praiá, com imitação de algum animais, tendo o canto do papagaio, a coã, o porco, a ema, os sapos, entre outros mais, essa também é uma tradição herdada dos Pankararú onde se fez presente na cultura Jiripancó, retratando o processo histórico, onde é entoado por uma mulher zeladoura ou mãe de terreiro, especial era cantada por maria do Carmo conhecida por maria Berto, (0000-0000), ao termino da dança dos passos, é cantado o toré que se finda ao nascer do dia que já é domingo, os praiá dançam pela manhã, onde costumeiramente visitam casas e tomam garapa de rapadura, ou açúcar, oferecida pelos indígenas, logo o meio dia é servido o almoço tradicionalmente o pirão, comida tradicional nessa e outras festividades indígena Jiripankó, logo pela manhã o par escolhido pela mulher dançadeira de canção, entra nas matas para buscar uma planta urtigante, o cansanção para ser usado a tarde no ritual sagrado, num local afastado já na parte da tarde de domingo é feito a pintura corporal nos dançadores de cansanção, que se aproximam do terreiro cantando e algumas moças trazem os cestos na frente e segue a fila em pares de dançadores, que logo adentram no terreiro principal, para dançar três rodas entoado ao som do pife e maraca e apito de guerra, retratando o processo histórico o entoado do som pife era feito por Manoel caipira (0000-0000)

depois de dançado três rodas seguem para outro terreiro cantado onde fazem os mesmos três cantos feito no primeiro terreiro, é posto todos os cestos ao redor do terreiro, onde é abençoado por cinta vermelha, praiá que dança na frente do batalhão abençoando os cestos com fruta nessa festa, logo após seguem a dança onde entoa-se um toré ao som do e pife e maracá e no apito de guerra, onde adentram os pares para dançar o toré no meio do terreiro com o cansanção, os praias dançam em círculos por fora dos pares, onde cada vez mais, vai fechando o círculo, ao redor encontra-se muitos indígenas que se alegram pois esse é o momento mais esperado da festa, a representação da braveza, da luta , e da purificação, representado pela dança do cansanção a dança é repetida por três domingos seguidos sendo que no último não é feito o ritual, no último domingo é levado no cesto somente o umbu como representação da festa, nesse dia é feito a umbuzada, bebida preparada com a polpa do umbu em fase de amadurecimento, que é servida ao final da festa depois de se ter dançado os três torés finais.

 
 
 

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